Quando rezamos o Símbolo
Niceno-Constantinopolitano, com as afirmações daquilo que acreditamos enquanto
Católicos, dizemos que cremos na Igreja “una, santa, católica e apostólica” CAT
59. Mas o que significa afirmar que a Igreja é una? De que forma ela alcança a
plena e perfeita unidade? Como essa unidade pode ser demonstrada em nossas
comunidades? A unidade, natural à essência da Igreja, deve ser refletida na
vida daqueles que fazem parte do corpo místico de Cristo.
A união nasce do desejo do
próprio Jesus, expressa na oração sacerdotal: “que todos sejam um” (Jo 17, 21).
A Igreja, portadora da verdade revelada por Jesus e em Jesus, só encontra a sua
plena realização e o cumprimento de sua missão na unidade. É o alicerce, base
de todo diálogo de fé e sobre a fé. Ser católico de fato é defender a unidade
encontrada no seio da Igreja. Não é buscar uma uniformidade que nos faz iguais
uns aos outros, mas é aceitar as diferenças que cada um traz consigo e
acolhê-las. É justamente aí que reside a beleza da unidade da Igreja.
Essa unidade não pode ser pela
fragmentada. Deve ser inteira, integral, almejando sempre a perfeição. Ora, ela
se espelha na perfeita unidade da trindade da qual nós fomos constituídos
“imagem e semelhança” (Gn 1, 26) e esse é o ponto de referência ideal que nós
devemos almejar. Unidade fragmentada pode ser aparente, mas não é e não cria
comunhão. Enquanto Igreja a plena unidade geradora de comunhão só é encontrada
na Eucaristia. De fato, no corpo e no sangue do Senhor que partilhamos na
Celebração Eucarística, a Igreja se une de modo perfeito formando o corpo
místico de Cristo.
Essa unidade eucarística deve
então ser refletida no dia a dia de nossas comunidades. Ao receber Jesus
eucarístico nosso desejo deve ser de conformar a nossa vida com a vida dele: a
busca de uma perfeita comunhão uns com os outros. E essa unidade não deve ser
exclusividade somente quando estamos na Igreja, mas deve ser expressão da
cristandade. Aonde quer que estejamos, é preciso exalar o perfume da unidade
como resultado da vivência eucarística que trazemos em nós. Ser cristão é
vivenciar a unidade.
Quem se diz cristão deve primar
pela unidade seja na sua vida ou na vida de sua comunidade. Somente na unidade
vamos cumprindo a vontade do próprio Deus para cada um de nós e realizamos
aquilo que é a missão última de nossa vida: “sejam perfeitos como é perfeito o
Pai de vocês que está no céu" (Mt 5, 48).
QUE LINDO FRATER !!!!!AMEI!!VC É UM ABENÇOADO MESMO!!!
ResponderExcluirBJOS
BOLINHA