Já faz algum tempo que não escrevo nada por aqui...
mas decidi escrever animado pelo dia da independência que há
poucos dias celebramos. Na verdade o que me
inspirou a escrever foi a célebre frase de D. Pedro I às margens do
Ipiranga... "INDEPENDÊNCIA
OU MORTE!"
Acredito que essa frase nem cause mais o mesmo impacto que
tínhamos quando a ouvíamos no ensino fundamental. Talvez essa frase nem nos
cause orgulho patriótico (aquele que regularmente sentimos em um gol do Brasil
em final de copa do mundo)...
É triste ter que conviver com a realidade de que só nos orgulhamos
de dizer que somos brasileiros assistindo uma partida de futebol, o que
ultimamente nem disso podemos nos orgulhar.
Independente do sentimento que nos cause celebrar o dia da independência, quero pensar nessa frase que fez do Brasil, ao menos politicamente, livre: Independência ou morte.
É interessante porque longe de ser um jogo de palavras, a falta de
independência em todas as circunstâncias conduz e leva a morte. Sem
independência a morte é certa. Quero
dizer, em outras palavras, que o ser humano tem uma necessidade de ser livre...
independente. E está fadado a morte se assim não for. E essa independência tem
que ser interna e, sobretudo, interna.
Pensar em independência e liberdade externa é ter garantido o
direito de tudo aquilo que está na Constituição: direito de ir e vir, de votar,
de moradia, de cultura, de respeito e de tudo aquilo que ultimamente andam
prometendo em campanhas políticas e que já é direito nosso há muito tempo!
Entretanto um outro tipo de independência é aquela de poder ser quem de fato se quer ser. Aquela liberdade que quebra o politicamente correto e me permite ser eu mesmo independentemente do lugar onde estou e de quem está comigo. Ser independente é ser quem se é! Sempre! Sem usar máscaras! Sem viver uma vida fingida!
Há sentimento tão ruim quanto o de não ser livre? De viver acorrentado? De ser forçado a usar máscaras e correntes sendo escravo de si mesmo ou da sociedade?
Também é verdadeiro que muitas vezes nós impomos correntes em nós
próprios. Escraviza-mo-nos!
É precisa libertar-se! Tornar-se independente! E isso se dá quando
somos capazes de caminhar com nossas próprias pernas sem nos preocupar com o
que pensam e dizem de nós. Ser independente, livre, é poder ser quem se é.
Interessante perceber que Jesus, em sua missão, era aquele que
quebrava as correntes da escravidão e devolvia a independência interior a quem
quer que fosse.... Ele é modelo de independência interior. Conversava com os
outros sem se preocupar com o pensamento dos outros. Ia em festas sem
preocupação de ser chamado comilão ou beberrão. Abraçava leprosos, crianças...
Era interiormente livre!
E essa é a liberdade que devemos ansiar mais que tudo: A liberdade
interior.
Muito bom Diego, escreves muito bem parabéns e você colocou de uma forma bem diferente esse assunto que é tão importante para cada um de nós. Abraços =D
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